sábado, 9 de junho de 2012

Hino nacional

É uma emoção cada vez que oiço o hino. Então se tiver no estádio até me vêm lagrimas aos olhos. Força Portugal!

sexta-feira, 8 de junho de 2012


Este último ano tem sido de loucos... acho que qualquer dia sou despedida por justa causa!! Entre assistência à família, acidente de trabalho e agora baixa médica já lá vão 12 dias de trabalho ao ar. Realmente não há duvidas de que o cansaço nos deixa bem mais frágeis... assim que o Duarte fica doente é só esperar 3 ou 4 dias que a mãe ou o pai vão ficar logo de seguida. Normalmente é o André que é bem mais florzinha de estufa do que eu mas desta vez bateu-me à porta... tou com amigdalite e depois de dois antibióticos lá tive hoje que levar a bela injecção de penicilina. Isto não passa nem por nada!!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Que amorosos que eles são...


Hoje fui visitar dois dos meus sobrinhos (ela tem 6 anos e ele 3). Quando cheguei estavam concentradíssimos no seu jogo da Wii. Distraí-me na conversa com a minha cunhada e de repente sai-lhes esta:
 
- "Obrigada Pipo, estragas-te o meu jogo."

- "Não tens de quê."

 Desculpa??!! Eu ouvi bem? Criança de 3 anos responde: não tens de quê!! Eles aprendem mesmo tudo!

Amamentação

Ando um bocado inflamada com um post que li algures sobre amamentação... Isto é assim, quem já passou por isso fala e arca com as consequências do que diz, quem não passou, lamento imenso mas esteja caladinho!

Ponto número um: não há cá super mães porque amamentam e más mães porque dão leite artificial. Essa história é uma treta. Há mães que superam bem as dores (porque não acredito que a intensidade das mesmas seja igual em toda a gente) e há mães que não superam e preferem deixar de sofrer e estar perfeitamente capazes de tomar conta dos filhos (sim, porque armar-se em super heroína nem sempre acaba da melhor forma).

Segundo: a ligação que crias com a criança é exactamente a mesma se lhe tás a dar a maminha ou se lhe tás a dar o biberão. Hello! Estás-lhe a dar comida, quer lá ele saber de que forma. Olha para ti com um ar derretido de qualquer maneira! Aliás, quando começas as sopas e as papas deixas de sentir a "tal" ligação só porque já não dás maminha? Bool sheet.

Terceiro: não há leite fraco?? Oh tanas é que não há leite fraco. Vão pró caralhinho as super mães que dizem essa trampa. Se o teu filho mama mais de uma hora e numa semana engorda 70 gramas qual é a justificação para isso? O leite é gordo e muito forte com certeza!

A dita super mãe fala de uma das vantagens da amamentação: "deixas de lavar a loiça e de arrumar a cozinha porque como só tu podes amamentar alguém tem de o fazer por ti." Hello, tivesses escolhido um bom partido e isso acontecia naturalmente! Dizeres que isso é uma das vantagens de amamentar... haja outras que essa não me convence.

Eu passei pela amamentação e sei MUITO bem o que estou a dizer. Não quero falar das vantagens nem desvantagens de um e outro, mas que ambos têm tanto vantagens como desvantagens, lá isso têm! Quando o meu filho nasceu eu comecei por amamentar única e exclusivamente. Passei dias horríveis, com dores insuportáveis e com muitas lágrimas à mistura. Durante algum tempo achei que era assim que tinha de ser: insistir e nunca desistir. Depois o Duarte foi à pediatra e só tinha engordado 70 gramas numa semana. Ela aconselhou suplemento e eu não fiz o que ela mandou. Convenci-a a tentar mais uma semana e a tomar Promil (um suplemento alimentar que ajuda na produção de leite). Mais uma semana com dores, mamilos gretados, muito desespero e pouca convicção de que estava a fazer o mais correcto. Mais uma pesagem e mais um ataque de choro. E claro, uma rebocada da pediatra porque ele não podia passar nem mais uma semana sem acrescentar suplemento a seguir ao peito. Saí de lá triste. Com a perfeita noção de que o meu filho andava a passar fome. E uma coisa vos digo, quando ele começou a mamar mais suplemento, ficou uma criança muito mais calma e eu tornei-me numa mãe muito melhor. Todo o meu stress do peso, das dores, todo aquele sofrimento horrível estava a passar para o Duarte. E haja uma mãe com coragem para me dizer que isso faz bem ao bebé que eu sou bem capaz de a deixar careca. Nenhum stress faz bem a criança nenhuma, e acima de tudo nós temos de estar bem para sermos capazes de lhes transmitirmos calma e segurança. E sabem qual é um dos maiores problemas dos bebés? Insegurança! Acham que uma mãe nervosa vai ter um filho calmo? Jamais.

Eu tentei amamentar e esforcei-me o mais que pude até ter ficado sem leite. Tenho a consciência tranquila de que passei por isso, sei o que é e sei que não quero nunca mais passar pelo mesmo. E estou consciente desta decisão. Ah e tal a famosa ligação... eu não amamento há mais de 2 meses e sabem o que aconteceu na consulta dos 4 meses? A pediatra queria-lhe fazer o rastreio visual e eu tive de sair do consultório porque ele só olhava para mim e não fixava o olhar onde era suposto! Será que se desse maminha esta "cumplicidade" podia ser ainda maior? Duvido muito. Ah, só mais uma coisa... a maminha está sempre pronta, sempre quentinho e tal... é verdade. Mas já ponderaram que há pessoas sem vontade de mostrar as maminhas ao Mundo inteiro? Sim, eu cá nunca gostei de andar às compras e ver uma mama a saltar para a boa de um qualquer bebé. Ou estar no avião e ter de ver a mãe com a mama de fora durante não sei quanto tempo. Lamento, mas a amamentação a mim não me convence.

(Sim, porque já comprovei que a prisão de ventre tanto ocorre nos bebés alimentados exclusivamente a leite materno como nos outros... e isso era a única coisa que me faria mudar de opinião

Abrir uma porta... nem sempre é fácil!

Um dia ainda alguém me há-de explicar porque é que 90% das pessoas deixam a inteligência à porta do avião. Irra que tou farta de ensinar pessoas a abrir a porta da casa de banho. Mas será assim tão difícil? Olham para a maçaneta e rodam. Depois puxam para vocês. Boa? Assim como nas portas lá de casa... Valha-me santa paciência!!!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Internet


Parece estranho mas é verdade. A Internet é um Mundo muito grande e ou as pessoas têm os pés bem assentes na terra ou então... ui, só ficam mais nervosas cada vez que a consultam. Na Internet há 457 mil histórias de gravidezes que correram mal, há 599 mil histórias de bebés pequeninos que ficaram com esta ou aquela doença, que evoluíu para não sei mais o quê... e aquelas pessoas que são fracas de cabeça o que fazem?? Vão à Internet pesquisar tudo e mais alguma coisa. Só que em vez de fazerem como as pessoas inteligentes que filtram o que lêem e só se baseiam em factos reais, não. Baseiam-se numa data de "supostamentes" que nunca chegam a acontecer. Parece até que ficam em casa a olhar para os filhos à espera que lhes apareça uma borbulha não sei onde, ou que a febre suba até não sei quanto. Gente, por favor... CALMA!!! A Internet é para ser usada a nosso favor. Se com isso ficamos mais stressados, então chega. Não a usamos e ponto final, boa?? É que não sei se sabem mas o stress é o maior inimigo de uma pessoa!! Há pediatras, obstetras, a Saúde 24... qualquer coisa! Tudo menos usar erradamente a informação que temos à frente!!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Roubei a ti, Joana, mãe de um Duarte como eu

Esta noite acordei e estranhei o silêncio. Não havia barulho nenhum e pensei que o mundo tinha até acabado e tu te tinhas esquecido de mim. Pus a boca no trombone e tu apareceste. Ainda bem!


Fiquei tão feliz no calor do teu peito que acabei por adormecer antes de mamar tudo o que precisava. Quando percebi que me ias pôr no berço, chorei de novo, mas não tentes negar: estavas com pressa para ir dormir outra vez.


Deste-me de mamar novamente, assim, meio apressadinha e depois trocaste-me a fralda. Estava tudo tão calmo, um silêncio, nós os dois juntinhos.


Estava óptimo e eu perdi o sono. Tu até foste compreensiva, mas começaste a bocejar e fizeste-me dormir. Eu não queria dormir. Talvez eu precisasse de mais dez minutos, meia hora.


Mas tu estavas mesmo decidida a dormir. Foste ficando nervosa e até chamaste o papá. Eu não queria o papá e todos fomos ficando muito irritados. No final de contas acordei a casa inteira cinco vezes. De manhã a nossa família estava com cara de quem saiu da discoteca. Acho que estraguei tudo.


Imagina, chegaste a dizer ao papá que eu estou com problema de sono. Eu não!


Tu é que me vens dar de mamar com pressa e eu sinto que não queres ficar mais tempo comigo.


Os adultos têm hora certa para tudo mas eu ainda não entendi essa do relógio e das tarefas estafantes que as pessoas grandes têm de fazer. Quando o meu corpo está com o teu, quero ficar do teu lado sem me separar nunquinha. Do alto dos meus três meses ainda não descobri que tu és uma pessoa e eu sou outra.


Um dia, eu vou sair por aí, vou saber telefonar mas posso-te deixar doida só por não saberes o que ando a fazer e então vais entender como me sinto agora.


Mas não precisamos dessa guerra mamã! Até lá poderemos nos entender através das palavras.


Sinto a angústia da separação, pois acabei de viver uma das grandes. Tu também, mas vives tudo isso como adulta consciente. Eu ainda vivo no inconsciente.


Por enquanto a nossa comunicação directa fica restrita aos nossos sentimentos inconscientes. Eu não sei nada, tudo é novo para mim. Tu podes até achar que não sabes nada e que tudo é novo para ti, mas eu vou aprender o que tu me ensinares através da tua sensibilidade, dos teus sentimentos em relação a mim.


Sabes, mamã, se queres um conselho, vou dar-to: quando eu chorar à noite, não saltes logo para o meu berço desesperada, como se o mundo fosse acabar. Espera um pouquinho, respira profundamente, ouve o meu choro até que ele atinja o teu coração. Sente o teu tempo, acorda como deve ser e vem-me buscar. Abraça-me devagar, não acendas a luz, fala bem baixinho e dá-me o teu peito para eu mamar. Depois de eu arrotar, mais um pouco só de paciência, pois nós, bebés, somos muito sensíveis aos sentimentos dos adultos, especialmente os das mamãs. Se eu sentir que tu estás com pressa, sou capaz de armar a maior confusão, mas se esperares até ao meu segundo suspiro, quando os meus olhos ficarem bem fechados, as minhas mãos e pernas bem molenguinhas, aí sim podes me colocar de volta no berço que eu não acordo antes de sentir fome outra vez.


Conforme fores desenvolvendo a tua paciência, eu estarei desenvolvendo a minha tranquilidade e nós não teremos mais noites infernais; apenas noites de mamã/bebé, que um dia passam, como tudo na vida.

Cá a mim me parece que tás aqui tás a passar para o grupo dos "ex-amigos" (como diria a falecida). Então mas a Pimpinha quis ter o filho sozinha, foi? Que raio de pai és tu que dormes as noites todas no sofá? Ah e tal é para a gata não estranhar... 4 meses depois a gata ainda não está habituada a que more outro habitante nessa casa? Tem paciência e sê um homenzinho, sim? Ah, e quando ele chora, tu também podes lá ir. E quando ele tem fome tu também tens bons bracinhos pra lhe dar o biberon, ok? Ah, e já agora só mais um pormenor... quando vierem ter com a "malta" esforça-te um bocadinho mais para fazeres boa cara, tá bem? É que a tua cara de frete enerva-me um bocadinho... e se recuar no tempo vem-me à cabeça a passagem de ano e a tua súbita vontade de vir embora no dia 1 assim que acordaste. Na altura pensei: tá com saudades da gata (apesar de só ter passado um dia), hoje acho mesmo é que é uma seca estar connosco... mas tu não tens de vir, a Pimpinha desenrascasse bem sozinha, e acho que nós preferimos na verdade, porque chegares a casa de um amigo e sentares-te à mesa à espera que te sirvam... wake up!!! Século XXI meu caro amigo!

Dia da criança

Mais um dia especial para festejar com o pimpolho. E que lindo que estava quando o fui buscar à escolinha com uma ti-shirt toda giraça feita pelas "educadoras". São umas queridas sempre atentas a estes pormenores que os pais tanto gostam :)